7º edição do Congresso Transformadas reúne quase 300 mulheres em Goiânia

Com o tema “Águas Profundas”, evento contou com participação de preletoras de Goiânia e com pastoras do Rio de Janeiro

Na última sexta-feira do mês de setembro (30) aconteceu na sede da Igreja Batista Renascer em Goiânia o congresso organizado pelo Transformadas, ministério de mulheres da denominação. Todos os anos, um tema guia as mensagens trazidas para as centenas de mulheres reunidas. Em 2022, a escolha da vez foi “Águas profundas”, conceito reforçado em todas as mensagens.

Segundo a Pra. Bárbara Calembo, líder do ministério de mulheres e uma das organizadoras do evento, o tema se refere ao aprofundamento da fé cristã, necessária para o abandono de níveis superficiais e para o alcance de uma maior maturidade espiritual.

No evento, estavam presentes mulheres do ministério local, assim como representantes de outras denominações.

Embora o congresso já tenha reunido nomes como Helena Tannure, Talitha Pereira, Viviane Martinello e Nívea Soares em outras edições, o objetivo principal era permanecer e atrair mulheres dispostas a ouvirem mensagens que as façam refletir sobre suas próprias identidades, propósitos e o papel que precisam assumir como mulheres cristãs em diferentes esferas.

O evento aconteceu de maneira presencial e também foi transmitido de forma on-line para aqueles que garantiram o ingresso previamente. Confira a programação disponível para as congressistas:

  • Sexta-Feira (30)

Sessão 1: Missionária Deusdete Araújo

  • Sábado (01)

Sessão 2: Missionária Sandra Ribeiro

Sessão 3: Pra. Antonieta Rosa

Sessão 4: Dra. Keyth Barros

Sessão 5: Pra. Aracele Borges

Durante as ministrações, foram diversas as ocasiões em que foram reforçadas passagens bíblicas relacionadas a palavras como dependência, amadurecimento e obediência. Além disso, fazendo alusão ao tema do evento, as congressistas ouviram comparações entre caminhada espiritual e níveis das águas, assim como citações de conhecidos versos bíblicos em que Jesus Cristo é retratado como “fonte de água viva”.

A sessão de mensagem com a Dra. Keyth deu uma sacudida em relação àquilo que nos vitimizamos e em como enxergamos as dificuldades. “Na verdade, precisamos dar valor a isso, porque Deus está tratando o nosso caráter e forjando a nossa identidade. Não estamos ilesas e as dificuldades irão continuar existindo até a volta de Cristo, mas é preciso vermos com olhos diferentes e sermos capazes de agradecer por aquilo que vemos como luta, mas que Deus usa como forma de aprovação para nós, para que ao final, cumpramos um propósito”, disse Nathara Oliveira, que é membro da Igreja Batista Renascer há 13 anos.

Para a Dra. Kayth Barros, responsável por trazer uma das mensagens na última noite do evento, as águas profundas remetem às transformações no relacionamento. “O primeiro ponto é que esse relacionamento é desenvolvido quando a pessoa prossegue em conhecê-Lo. Pois em cada fase do nosso ciclo vital, vamos experimentando coisas novas em Deus. Na medida que vamos superando as nossas dificuldades e dores, Deus vai nos levando ao mais profundo”, afirmou a psicóloga.

A importância do autoconhecimento também foi alvo de reflexões durante o congresso, que incentivou mulheres a se dedicarem na busca pelo amadurecimento.

Essa imaturidade está ligada a uma mente de escravo, pois apenas filhos maduros podem tomar posse da herança. É preciso admitir, e de fato nomear essa imaturidade. Às vezes a chamamos de tristeza, temperamento, “jeito de ser”, mas na verdade são aspectos de uma velha criatura, que precisa ser revestida”, explica Deusdete Araújo, pastora auxiliar na Comunidade Creia e Viva em Jesus, no estado do Rio de Janeiro.

Para a pastora e empreendedora Aracele Borges foi atribuída a missão de encerrar o evento, com a mensagem final na noite de sábado (01). Na mensagem, trechos do seu próprio testemunho foram contados, além de histórias familiares que serviram para ilustrar o cerne de sua pregação. Entre um dos pontos principais, estava a necessidade de mulheres reavaliarem o acúmulo de papeis assumidos e o cuidado com as sobrecargas vivenciadas durante a aceleração da vida diária.

Nós passamos a exercer funções e a fazer coisas que nós não fomos chamadas para fazer. Acredito que dentro disso, o Espírito Santo está nos levando de volta ao nosso lugar. Eu acredito que hoje, Jesus quer que nós entendamos que somos filhas amadas, nós temos uma identidade, nós somos empoderadas pelo Espírito Santo de Deus para exercermos respostas nas funções e nos papeis que nós fomos chamadas”, completou a pastora.

Impacto duradouro

Além das ministrações, foi separado um momento específico para oração pelo país. Durante os dois dias de evento, era possível ver algumas mulheres com camisetas na cor verde e amarela que traziam a frase “Eu oro pelo Brasil”. Entre os alvos da oração estavam as eleições para os poderes legislativo e executivo, que aconteceriam no dia seguinte ao fim do evento.

Para Isadora Cristina, a experiência foi transformadora, principalmente por ter se tratado da sua primeira participação em um congresso de mulheres.

“O Congresso Transformadas veio fortalecer ainda mais dentro do meu coração a questão de não se vitimizar, da autoestima da mulher e de transformar aquilo que Deus nos deu, que pode ser até uma situação dolorida no momento, mas que pode gerar frutos. O congresso está sendo isso. Um momento de aprendizado, direcionamentos e que irá gerar frutos, e digo que já está gerando”, finalizou.

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