Chega ao fim a campanha de 21 dias de jejum na Igreja Batista Renascer

Campanha aconteceu durante o mês de março e envolveu todo o ministério. Entre os objetivos estavam propósitos ligados à saúde, proteção da família e dos membros da IBR.

A campanha de 21 dias de jejum e oração da Igreja Batista Renascer termina no terceiro domingo de março (21), marcada pelo envolvimento dos membros do ministério e clamor em prol dos alvos de oração estabelecidos. Entre os objetivos da campanha estavam a oração pela proteção contra o vírus da Covid-19 e o clamor pela saúde física e emocional dos membros da Igreja Batista Renascer.

Entre as opções de jejum, foram sugeridas como opções de renúncia, a ingestão de determinados alimentos, como guloseimas, ou ainda hábitos de comportamento, como televisão, tempo em redes sociais, dentre outros exemplos.

Embora o jejum seja, há muito tempo, estabelecido como uma tradição bíblica, é comum a presença de questionamentos e dúvidas em relação à função e o propósito do jejum como ferramenta espiritual. Na atualidade, tornou-se comum o seu uso em relação a dietas e estratégias alimentares. Já no contexto cristão, é tradicional nomes prontos, como o mais conhecido “jejum de Daniel”, mas é a partir da Bíblia que é encontrado o verdadeiro propósito desta instrução dada pelo próprio Cristo.

Para o pastor auxiliar da Igreja Batista Renascer, Rildo Vieira o jejum deve ser feito com sabedoria, observando os limites próprios de cada um. Além disso, o pastor e empresário ressalta que o envolvimento dos membros é fator primordial para a campanha. “Cada um será levado pelo Espírito Santo a fazer o jejum que mais causará impacto em sua vida com Deus. A ideia é ‘incomodar a carne em detrimento do espírito’. A oração e a meditação na Palavra de Deus, devem ser intensificadas nesse período”, afirma.

O envolvimento dos membros foi positivo, e entre as motivações para o jejum estavam principalmente pedidos em relação à proteção das famílias, irmãos na fé e também relacionados aos empregos e finanças. “É de suma importância que cada membro esteja engajado nesse propósito. O jejum nos ajudará a sensibilizar nosso espírito, e assim, facilitar o entendimento dos sussurros do Espírito Santo e na assimilação do estudo da Palavra de Deus”, completa o pastor.

Existem mitos que ainda rondam o hábito do jejum entre os cristãos, relacionados ao seu propósito e a forma como as renúncias devem ser direcionadas a Deus. “O jejum não é mágico. Não basta jejuar para milagres acontecerem. O alvo é a obediência a Deus, não o sacrifício do jejum, que é uma ferramenta que nos leva a orar com maior clareza e entendimento na verdade da Palavra de Deus”, destaca Vieira. Para o pastor, é importante fortalecer o entendimento de que o jejum não exclui a relevância de outras condutas cristãs como o dízimo, ofertas e a oração. Além disso, não deve ser visto como instrumento de disputas de ego e nem ser adotado como responsável pelo perdão de pecados.

Onde é possível encontrar na Bíblia passagens acerca do jejum? Entre as diversas citações, pode-se elencar: Daniel, no Antigo Testamento (“Não comi nada saboroso; carne e vinho nem provei; e não usei nenhuma fragrância perfumada, até se passarem as três semanas”); Josafá, no livro de 2 Crônicas (“Alarmado, Josafá decidiu consultar o Senhor e proclamou um jejum em todo o reino de Judá”) e o próprio Cristo, no Evangelho de Mateus (“Ao jejuar, arrume o cabelo e lave o rosto, para que não pareça aos outros que você está jejuando, mas apenas a seu Pai, que vê em secreto. E seu Pai, que vê em secreto, o recompensará”).

O pastor e escritor Kenneth Hagin, destaca que “o jejum não muda a Deus. Ele é o mesmo antes, durante e depois do jejum. Mas, jejuar mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se suscetível ao Espírito Santo.” O jejum exige esforços físicos, emocionais e revela aspectos importantes sobre a maturidade espiritual do cristão envolvido.

“Se você não tem o hábito de jejuar, nunca é tarde para começar. Inicie com períodos curtos e vá se abdicando daquilo que realmente você sente falta. Não negligencie as suas responsabilidades diárias, se colocando em riscos desnecessários. Tenha equilíbrio e sobriedade. Ore e peça que o Espírito Santo lhe convença do jejum específico para você. Basta ouvir os sussurros d’Ele”, ressalta o pastor Rildo Vieira.

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