No último domingo do ano, em um dos nossos Cultos de Celebração ouvimos uma palavra sobre as nossas reações diante das adversidades da vida. Na passagem bíblica de Mateus 26 (versos 36 ao 46), lemos Jesus em meio a um cenário de dor e sofrimento. Nenhum ser humano foi ou será capaz de entender plenamente o que Jesus enfrentou no Getsêmani, do mesmo modo que nenhum ser humano jamais enfrentará a dor que Jesus enfrentou.
Ninguém poderá compreender o sofrimento do Senhor Jesus, que ia além do sofrimento físico por estar sendo preparado para enfrentar a Cruz.
Jesus tinha conhecimento dos pregos que iriam cravar suas mãos e pés, sabia do sofrimento emocional de ser cuspido por homens, sendo Ele o Criador e Rei. Ele sabia do sofrimento moral de ser crucificado de braços abertos entre dois ladrões, mas certamente a dor mais aguda e amarga, que Ele a chamou de cálice, foi a dor espiritual.
O cálice que se tratava da terrível e profunda ira de Deus que deveria cair sobre as nossas cabeças, mas que Jesus tomava sobre si, levando sobre os seus ombros as nossas culpas e nossos pecados.
Em uma multidão, cada um esconde uma dor, uma angustia, seja ele um jovem ou um idoso, homem ou mulher, não há dúvidas de que todos carregamos uma dor. Todos nós enfrentamos dificuldades e vulnerabilidades. Aprendemos grandes lições quando olhamos para o exemplo de Cristo, que se viu diante de uma situação de profunda dor e lamento.
Jesus passou por tristezas e angustias, assim nós também podemos passar pelo Getsêmani da dor e da angústia. No entanto, não estamos sozinhos! Aquele que enfrentou tamanha dor, está assentado a direita de Deus e clama por nós.
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Já no segundo Culto de Celebração (temos cultos às 17h e 19h), ouvimos uma palavra a respeito do crescimento. Para isso, podemos olhar para a própria pessoa de Cristo que conforme é descrito no Evangelho de Lucas, “ia crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens” (Lucas 2:52). Como cristãos, precisamos almejar o nosso crescimento contínuo.
Precisamos nos avaliar e procurar entender de que modo estamos crescendo, pois essa é a vontade do Senhor para seus filhos. Finais de ano são a perfeita oportunidade para refletirmos sobre o que precisa ser acrescentado e transformado em nossos comportamentos.
Nesse ano, você somou na vida de alguém, deixando a vida dessa pessoa melhor? Ou piorou a vida de alguém? Foi para isso que Jesus nos chamou, para amar, sobrar e contribuir.
Qual colaboração você tem trazido para o Reino de Deus? Ou ainda, o que você tem feito para tornar a igreja melhor? O crescimento espiritual não é algo automático, exige esforço e não poucas as vezes, lágrimas. É necessário verdadeiro comprometimento com as áreas nas quais deseja-se prosperar, o que demanda tempo e excelência por parte de nós.
A cada domingo, recebemos a oportunidade de ouvirmos a Palavra de Deus e de nos aprofundarmos em conhecê-lo. Esperamos você e sua família em nossas programações!