Nesta manhã de domingo, num feriado prolongado em que muitos viajaram, nós decidimos estar aqui para aprender mais do Senhor. E eu digo com toda certeza: essa palavra falou comigo antes de tudo. Que ela fale também com você, como falou ao meu coração.
Hoje, damos continuidade às reflexões sobre a defesa da fé cristã, falando sobre um tema central: a Encarnação do Verbo. Baseados em João 1:1-14, refletimos sobre o mistério e a grandeza de Jesus Cristo, que é Deus, mas escolheu se fazer homem.
1. Jesus, o Verbo Eterno
No princípio era o Verbo. Jesus não passou a existir no nascimento — Ele é eterno. Ele estava com Deus e era Deus. Antes de qualquer coisa ser criada, Ele já existia. Isso prova Sua divindade. Jesus não é um homem comum. Ele é Deus desde sempre.
2. Jesus, o Verbo Pessoal
O Verbo estava com Deus. A expressão usada no original nos mostra que Jesus não é uma energia ou força impessoal — Ele é uma Pessoa, em comunhão com o Pai desde a eternidade, em plena igualdade.
3. Jesus, o Verbo Divino
João afirma claramente: o Verbo era Deus. Jesus não é um ser criado. Ele é da mesma substância que o Pai, digno de adoração e possuidor dos mesmos atributos divinos.
4. Jesus, o Verbo Criador
Todas as coisas foram feitas por Ele. Sem Jesus, nada do que existe teria sido feito. Desde as galáxias até as menores partículas, tudo foi criado por Ele e para Ele. E Ele conhece cada estrela pelo nome. Isso é grandioso demais para ignorarmos.
5. Jesus, o Verbo Encarnado
E o Verbo se fez carne e habitou entre nós. Aquele que é infinito se limitou ao ventre de uma mulher, nasceu em uma manjedoura, viveu entre nós. Deus se fez homem, com todas as limitações da carne, mas sem pecado. Ele se tornou servo, viveu como nós, sofreu como nós — e venceu como homem, para que pudéssemos ser redimidos.
Refutando as heresias
Desde os primeiros séculos, surgiram heresias negando a humanidade de Cristo. Doutrinas como o docetismo alegavam que Jesus apenas “parecia” ser humano. João combate isso com firmeza: “Vimos com os nossos olhos e tocamos com as nossas mãos” (1 João 1:1). Ele viveu como homem, teve amigos, família, fome, sede. Ele morreu e ressuscitou. Isso é histórico, testemunhado por cristãos e não cristãos.
Heresias modernas, como ensinam os mórmons ou o islamismo, negam o nascimento virginal e a crucificação de Jesus. Mas a Bíblia é clara: Jesus nasceu da virgem Maria, concebido pelo Espírito Santo. Ele foi crucificado por nossos pecados, morreu, foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, como diz em 1 Coríntios 15:3-4.
Por que tudo isso importa?
Se Jesus não se fez carne, não morreu. E se não morreu, não ressuscitou. E se não ressuscitou, nossa fé é vã. É por isso que o diabo tenta confundir a mente das pessoas com falsas doutrinas.
Mas Jesus se fez carne, habitou entre nós, morreu, ressuscitou e vive. Essa é a base da nossa fé. Ele foi o Cordeiro que Deus providenciou, assim como Abraão profetizou no monte com Isaque.
Ele nos amou tanto que se fez homem. Se esvaziou da Sua glória e viveu 33 anos como um de nós, limitado, com fome, sede, dor, mas sem pecado. E por meio do Seu sangue, nós fomos remidos.
Conclusão
Cristo foi homem. Viveu como homem. Morreu como homem. Mas venceu como Deus. E hoje, podemos viver por Ele. Que possamos levar esse testemunho aos confins da terra — com palavras e com a vida.
Que essa palavra nos constranja. Ele viveu por nós. Morreu por nós. Que nós vivamos por Ele!