Graça e paz, amada igreja!
Em um domingo especial, reunidos na Escola Bíblica Dominical, celebramos uma figura central na família, na sociedade e no Reino de Deus: as mães. Mulheres que, com suas histórias de fé, resistência e amor, deixaram marcas profundas nas Escrituras e continuam a inspirar nossas vidas até hoje. Nesta mensagem, refletimos sobre cinco mães bíblicas e os princípios que suas vidas nos ensinam.
1. Sara — A mãe que soube esperar
Lemos em Gênesis 18:9-14 sobre Sara, esposa de Abraão, que mesmo diante da esterilidade e da idade avançada, aprendeu a esperar no Senhor. Ela até duvidou em algum momento, riu da promessa, mas Deus foi fiel. Sara nos ensina que há diferença entre esperar e esperançar. Ela esperançou. Sua vida nos lembra que mesmo quando nossa fé vacila, Deus permanece fiel.
2. Agar — A mãe que soube suportar
Em Gênesis 16:6-11, encontramos Agar, serva de Sara, que, mesmo humilhada e abandonada, foi alcançada pelo anjo do Senhor. Agar representa tantas mães que, assim como ela, foram rejeitadas, desprezadas e ainda assim suportaram com dignidade. Deus não apenas viu sua dor, como lhe prometeu um futuro de bênção para Ismael, seu filho.
3. Joquebede — A mãe que soube planejar
Em Êxodo 2:2-3, Joquebede, mãe de Moisés, diante de um decreto de morte, elaborou um plano criativo e ousado para salvar seu filho. Sua estratégia resultou não apenas na sobrevivência de Moisés, mas também em seu crescimento dentro do palácio egípcio. Joquebede nos ensina sobre fé aliada à inteligência e como Deus usa o planejamento de uma mãe para cumprir seus propósitos.
4. Ana — A mãe que soube orar
No início de 1 Samuel, vemos Ana, uma mulher aflita por não conseguir gerar filhos, mas que nunca desistiu de clamar. Sua oração foi ouvida, e ela gerou Samuel, um dos maiores profetas da história de Israel. Ana é símbolo das mães intercessoras, que oram mesmo quando ninguém vê, mas cujas orações pavimentam o futuro de seus filhos.
5. Maria — A mãe que soube ter coragem e amar
Em Lucas 1:26-35, encontramos Maria, escolhida para ser mãe do Salvador. Jovem, vulnerável e com tudo a perder socialmente, ela aceitou com coragem a missão de gerar e criar o Filho de Deus. Maria viveu o amor que protege, que silencia diante da incompreensão, que acompanha até o Calvário. Mais que bendita entre as mulheres, Maria é exemplo máximo de entrega e obediência.
Conclusão
Essas mulheres bíblicas representam tantas outras que, ao longo da história, esperaram, suportaram, planejaram, oraram e amaram com profundidade. Suas vidas são reflexo de mães que enfrentaram gigantes para ver os sonhos de Deus se cumprirem em suas famílias. Que neste dia, e todos os dias, honremos, celebremos e abençoemos nossas mães.