Queridos irmãos, que privilégio podermos compartilhar esse momento. Hoje eu quero conversar com você sobre uma história que, embora tão conhecida, continua profundamente atual: a parábola do filho pródigo. E quero falar sobre isso à luz de um ponto fundamental — a mudança. A verdadeira transformação começa na mente.
Comecei essa mensagem fazendo um apelo aos pais. Há uma guerra espiritual travada contra nossas crianças e adolescentes. Como igreja, estamos nos mobilizando para um propósito de jejum pelos nossos filhos, netos, pela nova geração. O inimigo tem investido pesado, e não podemos fechar os olhos. Precisamos levantar um clamor em favor da nossa descendência.
Lendo Lucas 15:17, vemos o ponto de virada: “Caindo em si, disse: quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome.” O filho pródigo só mudou quando caiu em si. A mudança não aconteceu quando ele saiu do chiqueiro, mas quando sua mente foi transformada. É assim com a gente também.
Muitos estão como ele: tomam decisões pela urgência, pela pressa, pelo desespero. Mas toda bênção fora do tempo se torna maldição. Se não soubermos esperar o tempo certo de Deus, vamos nos frustrar.
A parábola traz ainda dois personagens em extremos opostos, mas igualmente perdidos: o filho mais novo, que sai de casa, e o mais velho, que fica, mas não usufrui da presença do pai. O mais novo foi embora por impulso. O mais velho estava ali, mas com o coração distante, ressentido. A verdade é que podemos estar na casa do Pai e ainda assim não ter intimidade com Ele. Por isso, destaco três segredos do versículo 31:
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A bênção da filiação: O pai diz “Filho…” Isso é poderoso! Saber que somos filhos muda tudo.
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A bênção da comunhão: “Tu sempre estás comigo.” O pai estava presente. Mas o filho não percebia.
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A bênção da herança: “Tudo o que é meu é teu.” A herança estava disponível, mas o filho não sabia desfrutar.
Sabe, gente, a forma como você lida com seu tempo e com seus relacionamentos define o que você será. Há muita gente que desperdiça tempo ouvindo as pessoas erradas, alimentando vaidade, orgulho, soberba. Assim como Naamã quase perdeu sua cura por causa do seu orgulho, muitos hoje deixam de viver milagres porque não sabem ouvir conselhos sábios.
E tem mais: nós somos os nossos próprios sabotadores. Você precisa aprender a falar com você mesmo como o filho pródigo fez. Ele disse: “Eu vou voltar para a casa do meu pai.” Comece a declarar coisas boas sobre sua vida! Pare de se autodepreciar. Você não é burro, não é um fracasso. É um processo. Aprenda com os erros, levante e siga em frente.
Transformação começa na mente. Paulo disse: “Transformai-vos pela renovação do vosso entendimento.” A forma como você pensa molda seu destino. Quer mudar sua vida? Mude sua forma de pensar. Não se amolde ao padrão desse mundo. Viva segundo o padrão de Deus, mesmo que o mundo pense diferente.
E nunca se esqueça: tempo não volta. Dinheiro se recupera, patrimônio também. Tempo não. O tempo que você gasta revela o que é valioso para você. Então use bem o tempo da bonança para se preparar para os dias difíceis, como José fez no Egito.
Se você quer ter uma vida transformada, precisa decidir mudar sua mente. Quer mudar sua saúde, seus relacionamentos, sua vida espiritual? Começa aqui, na mente. A mudança começa quando você cai em si e reconhece: “Na casa do meu Pai há fartura.”
Faça a diferença. Não viva nem como o filho que foi embora, nem como o filho que ficou, mas como alguém que conhece o coração do Pai, que desfruta da comunhão, que anda na herança e vive no centro da vontade de Deus.
Que Deus te dê a mente de Cristo. E que a sua mudança comece hoje!