A paz do Senhor, irmãos! Neste culto de celebração, quero compartilhar algo que o Senhor tem colocado fortemente no meu coração: vivenciar, de fato, o significado da Páscoa.
Acompanhe comigo Êxodo 12:11:
“Ao comerem, estejam prontos para sair. Sintam no lugar, sandálias nos pés, cajado na mão. Comam apressadamente. Esta é a Páscoa do Senhor.”
Essa palavra foi dada ao povo hebreu no Egito, prestes a ser liberto da escravidão. A Páscoa representa passagem, mudança, transição — e isso fala diretamente ao tempo que estamos vivendo. O Velho Testamento é sombra do Novo, e tudo o que aconteceu aponta para a pessoa de Jesus. Ele é o nosso Cordeiro Pascal.
O cordeiro apontava para Cristo
Naquela noite da primeira Páscoa, o cordeiro precisava ser puro, perfeito, sem defeitos — assim como Jesus. Ele foi provado em tudo: emocionalmente, fisicamente, espiritualmente. Sua carne suou sangue. Nenhum de Seus ossos foi quebrado, como profetizado. O cordeiro tinha que ser assado inteiro, e Jesus foi entregue por inteiro. Ele foi o sacrifício perfeito.
O sangue do cordeiro deveria ser passado nos umbrais das portas — e onde houvesse sangue, a morte não entrava. Assim também acontece conosco: quando clamamos pelo sangue de Jesus, há livramento, há proteção.
O poder do sangue
Compartilho dois testemunhos que marcaram minha vida. Um, pessoal: enquanto dirigia vindo de Brasília, meu carro saiu do controle, sem chuva, sem motivo. Naquele momento clamei: “O sangue de Jesus tem poder!” E o carro voltou ao normal, como se nada tivesse acontecido.
Outro, de uma médica crente: mesmo exausta, ela orou antes de dormir, pedindo cobertura pelo sangue de Jesus. Durante a noite, um ladrão invadiu sua casa com uma faca. Mas ao vê-la, gritou em pânico e fugiu. Depois, preso, ele testemunhou: “a moça estava coberta de sangue”. Mas ela estava intacta. O sangue de Jesus é real!
A pressa da obediência
Naquela noite, o povo teve que sair apressadamente. Isso nos ensina que precisamos nos apressar em ajustar nossa vida com Deus. Vivemos num mundo que perdeu valores, um mundo estranho. Mas o deserto, que representa o mundo, não é nosso destino. É só passagem.
Como disse um pastor que ministrou pela manhã: o céu não é nosso destino, é nossa origem. Nós vamos voltar para casa! Por isso, não podemos nos apegar às coisas deste mundo. Trabalhe, estude, lute pelos seus sonhos — mas não se agarre a esse mundo a ponto de perder a eternidade.
Deus continua no controle
Deus controla o tempo, a história, os detalhes. Como na oração de Josué, que fez o sol parar. Ou com o rei Ezequias, a quem Deus acrescentou 15 anos de vida e fez a sombra do sol retroceder como sinal. A Bíblia é perfeita, com mais de 40 autores, mas uma única voz: a do Espírito Santo.
O sacrifício continua vivo
Vivamos a Páscoa todos os dias. O sacrifício já foi feito, mas continua ativo em nossas vidas. Jesus ressuscitou! Nenhum outro líder religioso venceu a morte. Eu estive no túmulo de Jesus, em Jerusalém, e lá está escrito: “Ele não está aqui, porque ressuscitou.”
Jesus tem aparecido a muitos. Muçulmanos estão sendo convertidos por experiências reais com Ele. Em lugares improváveis, como o deserto da Líbia, pessoas têm sido tocadas por Sua presença.
Conclusão
Amarre suas sandálias, prepare-se, o tempo é agora! Clame pelo sangue, busque a presença. Que o Senhor visite sua casa, sua vida. Que você tenha experiências reais com Ele. Que o Cordeiro de Deus esteja sobre sua família, saciando sua fome e sede. A cruz não foi o fim — o túmulo está vazio, e a eternidade nos espera.