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Pacificadores: uma missão

Culto Unidos

Thayla

Oi, gente! Hoje, venho compartilhar uma mensagem que continua o ensinamento das bem-aventuranças, especialmente aquela que nos chama a ser pacificadores – “Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus.” Essa missão vai muito além de simplesmente resolver os conflitos do dia a dia; é um chamado divino para perseguir, intencionalmente, a paz – a paz que vem do Criador e que transforma nossa relação com Deus e com os homens.

Reconciliação: o Primeiro Passo
Para ser pacificador, é necessário primeiro ter paz com Deus. Se não estivermos reconciliados com o Pai, como poderemos transmitir o evangelho e a mensagem da reconciliação? Em 2 Coríntios, somos lembrados de que, em Cristo, somos novas criaturas – as coisas antigas passam e o novo se faz. Somos chamados a ser embaixadores dessa reconciliação, proclamando que o amor e o perdão devem reinar em nossas vidas.

Aprendendo com os Exem­plos Bíblicos
Lembramos, por exemplo, da coragem de Abraão ao interceder por Sodoma – mesmo sem os recursos e a cultura que temos hoje, ele ousou pedir a Deus por misericórdia. Da mesma forma, figuras como Daniel e José do Egito nos ensinam que, mesmo em meio a ambientes hostis e situações de traição, a fidelidade e o temor do Senhor nos capacitam a ser instrumentos de paz.

Aplicando a Paz no Cotidiano
Ser pacificador não significa ignorar os conflitos ou concordar com tudo. Trata-se de:

  • Buscar a reconciliação, mesmo quando o ambiente – seja na faculdade, no trabalho ou na família – parece hostil.
  • Evitar a maledicência e o julgamento precipitado, lembrando que nossas palavras têm o poder de edificar ou destruir.
  • Agir com sabedoria e discernimento, sabendo que há momentos de confronto e de silêncio, conforme o Senhor nos guia em oração.

Em situações de conflito, o exemplo de Jesus nos mostra que, mesmo diante da raiva e da injustiça, podemos escolher a compaixão e a calma. Muitas vezes, nossa postura de paz pode transformar relacionamentos, permitindo que o perdão e a reconciliação floresçam, mesmo quando a dor do passado insiste em marcar nossos corações.

Um Chamado Pessoal
Compartilho também minhas próprias experiências: desde o episódio em que, ao errar na direção, quase provoquei um grande conflito, até os momentos em que, diante de críticas e fofocas, escolhi responder com amor e oração. Essas vivências me ensinaram que, para ser pacificador, é preciso ter humildade para reconhecer nossos erros, coragem para interceder e sensibilidade para perceber a dor do outro.

Em resumo, ser pacificador é criar paz onde ela parece inexistente, é ser um agente de reconciliação que reflete o caráter de Deus. Que possamos, com a força do Espírito Santo, viver de forma íntegra, transmitindo a mensagem de que, mesmo em meio ao caos, há sempre uma oportunidade para o amor e o perdão.

Que Deus abençoe cada passo dessa caminhada rumo à verdadeira paz. Amém.

  • Mateus 5:9 - "Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus."
  • 2 Coríntios 5:17 - "Portanto, se alguém está em Cristo, há nova criação; as coisas antigas já passaram; eis que tudo se fez novo."
  • Gênesis 18:32 - "Ainda não tive 100, mas permite-me falar só mais uma vez. E se apenas dez forem encontrados?"
  • Gálatas 5:22-23 - "Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio."
  • Provérbios 6:16-19 - "Há seis coisas que o Senhor odeia, sim, sete que ele abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama planos perversos, pés que se apressam para o mal, testemunha falsa e o que semeia contendas entre irmãos."

Assista à mensagem em vídeo:

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