Quantas vezes, no impulso de provar nossa sinceridade, soltamos um: “Juro por Deus!”? Pode parecer algo inofensivo, mas Jesus nos alerta sobre o peso de nossas palavras e a responsabilidade que carregamos ao pronunciá-las.
O texto de base está em Mateus 5:33-37, onde Cristo nos ensina que o nosso “sim” deve ser sim, e o “não”, não. O que passa disso vem do maligno. Jesus confronta a cultura da época — e também a nossa — que valoriza mais o juramento do que a veracidade. Ele nos convida a uma vida de integridade, onde a verdade não precise de enfeites para ser acreditada.
Durante a mensagem, Fernando traz três pontos centrais:
1. Juramentos vazios são pecado
Juramentos feitos sem a intenção de cumprir — principalmente os que envolvem o nome de Deus ou outras expressões religiosas — são pecados. Isso é perjúrio: jurar sabendo que não se vai cumprir. O problema não está só nas palavras ditas, mas na intenção do coração. Jesus nos ensina que não devemos jurar por nada que está além do nosso controle — nem pelo céu, nem pela terra, nem por nós mesmos. Porque tudo pertence a Deus.
2. Promessas não cumpridas diante de Deus têm consequência
Fernando traz um alerta forte: prometer um jejum ou uma consagração e não cumprir é um erro diante de Deus. A Palavra diz que é melhor não prometer do que prometer e não cumprir. Devemos levar nossos compromissos espirituais a sério. Deus leva.
3. A verdade tem que ser um estilo de vida
A nossa palavra precisa ter peso. Se uma pessoa constantemente precisa jurar para ser acreditada, é porque sua palavra perdeu valor. Nossa conduta deve ser a mesma dentro da igreja, fora dela, na escola, em casa, com amigos. A credibilidade é construída com consistência.
Fernando ilustra esse ponto com a história real de conversão do MC JP, que foi confrontado por membros de uma facção e conseguiu escapar de um confronto apenas afirmando com verdade e coragem sua posição: “Eu só fecho com Jesus Cristo”. A fala mais marcante daquele encontro foi: “Aqui é o crime, é uma palavra só”. E Fernando aplica esse princípio ao cristão: “Aqui é o crente, é uma palavra só.” Se você é de Cristo, sua palavra tem que ter valor.
A mensagem ainda traz um alerta sobre a linguagem que usamos — especialmente as palavras torpes. Efésios 4:29 diz que nenhuma palavra torpe deve sair da nossa boca, mas somente aquilo que edifica. O uso de palavrões, mesmo que pareça “inofensivo”, vai corroendo nossos princípios aos poucos. Como Fernando alerta: “Um abismo chama outro.”
No fim das contas, a mensagem nos convida a uma vida de integridade, coerência e firmeza. Que nossa palavra tenha valor. Que não precisemos jurar por nada para sermos acreditados. Que sejamos reconhecidos por viver o que falamos.
Se você é crente, é uma palavra só.