Em meio ao barulho do mundo, não é o som que define o mover de Deus, mas sim a Sua presença. Nessa poderosa mensagem, o Pr. João Queiroz nos conduz por um chamado urgente à honra, discernimento espiritual e consagração genuína.
A partir do exemplo dos filhos de Issacar (1 Crônicas 12:32), homens que compreendiam os tempos e sabiam o que Israel devia fazer, o pastor nos ensina que Deus deseja levantar hoje uma geração com a mesma sensibilidade espiritual, capaz de discernir a cultura atual, os perigos que enfrentamos e a estratégia divina para os dias de hoje.
Três marcas dos filhos de Issacar aplicáveis à Igreja de hoje:
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Discernimento da Cultura:
Os filhos de Issacar conheciam a cultura ao redor e sabiam o tempo de agir. Assim também devemos conhecer os desafios do nosso tempo — as ideologias, os perigos que rondam nossas famílias, os valores que tentam infiltrar-se sorrateiramente na vida cristã — e ensinar os nossos filhos com clareza. -
Entendimento do Tempo:
Deus trabalha com tempo e hora. Há um momento exato para agir, para se levantar, para se posicionar. Quem anda com Deus precisa aprender a andar no compasso d’Ele. Precisamos compreender o tempo espiritual que vivemos: um tempo de guerra, de firmeza, de posicionamento. -
Estratégia Divina:
Os filhos de Issacar tinham sabedoria para instruir Israel em como agir. Precisamos, como Igreja, de uma estratégia: oração, consagração, ensino da Palavra e vigilância constante. Só assim venceremos a relativização do sagrado que tem corrompido tantas mentes.
Daniel e seus amigos como exemplo de firmeza:
O pastor relembra Daniel, Hananias, Misael e Azarias, jovens que mesmo longe de sua terra e sob forte pressão cultural, não se curvaram. Mesmo com os nomes trocados e diante de banquetes oferecidos aos ídolos, permaneceram fiéis, provando que o mundo pode até tentar mudar nossa aparência, mas não alcança um coração firmado em Deus.
Sobre honra e prioridades:
João Queiroz compartilha o impacto de um testemunho marcante: o CEO da Coca-Cola que, mesmo sendo um dos homens mais ocupados do mundo, jamais deixava de lecionar na Escola Bíblica Dominical da sua igreja. Esse compromisso gerou frutos extraordinários em sua vida. A honra a Deus gera colheita.
Alerta contra a relativização do sagrado:
Não se pode servir a Deus e ao mundo ao mesmo tempo. Não há como conviver com pecado de forma “moderada”. É preciso lidar com o erro com radicalidade, cortar o mal pela raiz. A santidade deve ser tratada com seriedade. Deus procura uma igreja saudável espiritualmente, não apenas numerosa.
Um chamado à consagração e oração:
Deus continua procurando por pessoas que estejam dispostas a viver uma vida íntegra, cheia de fervor e santidade. Não basta frequentar cultos — é preciso carregar a presença de Deus. A oração, ainda que solitária, é a base de tudo. Pessoas consagradas carregam autoridade espiritual onde estiverem.
Conclusão:
A mensagem termina com um clamor: que sejamos uma igreja curada, sarada, cheia da presença de Deus. Que não venhamos a nos conformar com o estado atual da nossa nação, mas que entendamos que, assim como Daniel e seus amigos mudaram o rumo da Babilônia, Deus pode usar poucos para impactar muitos.