Boa noite, amados irmãos! Paz do Senhor! Hoje celebramos o sexto dia de nossa campanha, e o tema de hoje é de extrema relevância: quebrar as maldições que tentam nos oprimir. O diabo usa a falta de conhecimento para nos aprisionar, mas em Cristo somos nova criatura, como declara 2 Coríntios 5:17.
A Palavra de Deus nos ensina que, ao aceitarmos Jesus como Senhor e Salvador, nosso espírito é imediatamente recriado. No entanto, o grande desafio reside em nossa alma, o centro de nossas emoções e memórias. Muitas maldições que enfrentamos são resultado de palavras e influências recebidas desde a infância, muitas vezes vindas de nossos próprios pais, que inconscientemente proferiram palavras negativas.
Palavras como “você não presta”, “você nunca vai ser feliz” ou “você nunca vai prosperar” são sementes que geram frutos amargos. Precisamos entender que somos o resultado de sistemas de crenças, formados por influências familiares, religiosas, sociais e culturais. Mas a boa notícia é que, em Cristo, podemos ser renovados no modo de pensar (Efésios 4:22-24).
Provérbios 26:2 nos ensina que a maldição sem causa não se cumpre. Isso significa que, para uma maldição se manifestar, precisa haver uma base legal. O diabo só atua onde existe legalidade. Essa legalidade pode vir de pecados passados, atitudes erradas ou mesmo pactos e consagrações feitas por nossos antepassados.
Jesus nos oferece a solução definitiva. Seu sacrifício na cruz nos redime de toda maldição (Gálatas 3:13). Porém, para experimentar essa redenção, precisamos verbalizar e renunciar a tudo aquilo que tem afetado nossa vida. A confissão e o arrependimento são passos essenciais para quebrar as cadeias do passado.
Pais, abençoem seus filhos diariamente. Nossas palavras têm poder de edificar ou destruir. Não subestimem o impacto de uma oração ou de uma palavra de benção na vida de seus filhos. Ensinem-os no caminho do Senhor, como nos orienta Provérbios 22:6.
No século XIX, um estudo comparou duas famílias com histórias completamente diferentes. A primeira foi a família de Max Jukes, um homem ateu e de vida desregrada, casado com uma mulher incrédula. Dos 560 descendentes pesquisados, 310 morreram na pobreza extrema, 150 se tornaram criminosos – 7 deles assassinos –, 100 eram conhecidos como beberrões e mais da metade das mulheres se tornaram prostitutas. O custo dos descendentes de Jukes para o governo americano ultrapassou 1.250.000 dólares. Em contraste, Jonathan Edwards, um pastor cristão consagrado, deixou um legado impressionante. De seus 1.394 descendentes, 295 formaram-se em universidades, 13 se tornaram presidentes de universidades, 65 foram professores, 3 chegaram a senadores, 3 governadores, 30 atuaram como juízes, 100 advogados, 56 médicos, 75 militares de carreira, 100 missionários e pastores, e 80 assumiram cargos públicos. Um dos seus descendentes chegou à vice-presidência dos Estados Unidos. Nenhum deles trouxe prejuízo ao governo. Olha só que diferença! Isso é o impacto de uma vida com Deus, de um legado de fé e obediência.
A escolha está em nossas mãos. Podemos ser instrumentos de benção ou perpetuar maldições. Decida hoje romper com o passado, declarando a vitória de Cristo sobre sua vida e sua família.
Que o Senhor abençoe e fortaleça você. Viva debaixo da graça, livre de maldições, e experimente a plenitude da vida que Deus tem para você. Amém!